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A Morte

Obcessão de um viver Nos crentes há sujeito Literal no ser A monte de respeito Ao encarar de frente O rir e provocar permanecem As rupturas de imagem Das molduras omnipresentes A maioria explora o foge Mas apenas uma... É para sempre todo o sempre E nas outras como é? Ir abaixo sem renascer? Ou popular os distritos da mente?

Quem és Incerto?

Incerto é o certo Na colina suja extrema Quando o ocorrente predilecto Descido de lodos emudecidos Tudo procura mas sempre julga Afirmando o falso em tudo Nos outros de extrema luta Imergente na cura muda Perfeito de certa essência Procura em jeito afecto O suar da existência Em vestígios de seu método.

Modernidades Liquidas

Oriundas do agora vão elas Latentes cobras no expoente luminoso Alcançando a novidade árdua de outrora Reencaminham a estrutura no horizonte Ir na corrente em vista no presente A modernidade giroscópica recua Assim num obstáculo em mente O veneno líquido perdura As modernidades harmoniosas Vão ditar hoje? Ou planear o dito amanhã? Líquidas em ditas correntes Forçadas a suavizar o tempo.

Metalobo

Iam nas catástrofes da lide fechada Com letras no sentido inverso A nuvem chuvosa machocada Lavrada pelos seres perversos Idem, fujam do não vosso castigo! Lobos selvagens amassados Remessas dos tempos habituados Desaparecidos com a enfase do restelo Já saturados, riam e susurravam Com cránios teimosos em sangrar Esperavam o destino pouco traçado Impossíblitados das paredes quebrar Fora uma boa viagem  Mas era tempo de terminar

Opertuno de bestas

Empurrado para o precipício as asas mapeavam a porventura moldura de entropia nos maiores caminhos de melodia. Eram calmas, serenas e ofuscantes como se todo o mundo tivesse congelado no seu poder do infinito tempo que teimava em sofrer nas mentes do que outrora fora vivo. As Bestas agora vivenciam uma vida comum no mesmo ser e teimam em desaparecer como os anjos as destinavam. Problemáticas eram estas vítimas dos seus destinos conflituosos em que as suas noções éticas divergiam da toda vivência que as presenciava, agora cada vez mais lógicas e racionais, duvidam da decisão imposta pela autoridade divina. Esta, que intitulava-se perfeita, castigava todos os que não cumpriam a sua vontade tornando o culto a sua maior força restando às Bestas viverem harmoniosamente escondidas da sociadade para sobreviverem ou então seriam abençoadas. Nos principios este anjo já questionava a sua sociadade e pretendia aprender mais sobre as Bestas. Esvoaçou sobre a lava rocha procurando uma sociadade

A vista de uma janela

Vasto presente vaso Rasteado pelas partes incertas Junto às janelas de colinas entranhadas Vaiadas pelos monstros enlouquecentes. Calmo, inseguro e perverso Ser de extrema metamorfose Tentas aligeirar os antigos cacos Dos castanhos cultivos sem fruto. O uma vez, já era e não volta a ser Do levado pelo monstro da redondeza: A presa, o poder e o fazer Juntos tendem alcançar O tudo que recusa regressar.

Plástico em Caixotes

Olha! Mas olha bem para a tua volta! Não vês ou só não queres ver? O que a algo te faz parecer? Ou apenas o que te molda? É mais certo que o certo já se perdeu O que em certo ponto escureceu Amamentando o global lar esmorecido Tornando-se algo pior que aborrecido Chega o ponto próximo da linha! Expressando o arco em limiar de fuga Largando o amor próprio em loucura Escavado em becos alquémicos Venha então agora a doce amargura Engraçado quando esta não perdura No travesso de encavacados trastes Caindo em penhascos de tortura São os plásticos em caixotes Invertidos aclarandos de perspectiva Vêm sardinhas enlatadas de espeto Transformando o triste fresco Em alegria de falsas semelhanças.