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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

O Anjo

Das vestes entristecidas Tu Anjo dos deveres feitos Entre os dedos das tuas mãos As tuas essências, endoidecias... Queimas as ridículas mãos minhas Viajas sem rumo, sem asas! Com ardor de transparência Minha cabeça por loucuras... massas! Oh... porque perdes-te o voar? Feliz por te ver voltar ao ar... Posso voltar um dia mais tarde ficar? O dever de um anjo nunca deveria acabar! Desculpa por a minha palma afastar, Os dedos tendem a ela acompanhar. Um dia talvez seja possível o aproximar No momento que tua vontade desejes recuperar.

A Lagoa

Doí-me o pé que quebrado está Mas não é a dor dele que magoa As faces do outros o gesso marcará Assim como a água suja da tal lagoa. Quem por lá passa pergunta: Porque a lagoa está suja? A preocupação falsa não existe Quando a água parece límpida. Mas conhecendo bem a lagoa Sabia obviamente o estado da água Era transparente e natural Escondendo o sabor de amargura. A água por poucos era saboreada Claro a cor para eles é o que conta A lama é lastimavelmente feia e escura Assim é óbvio o sabor que perdura. Das aparências o mundo faz parte Exigências das espécies da pura tarte Normal pois sendo ele uma bela arte Apesar de para mudar nunca ser tarde. Despi o texto de vírgulas Não respirei em alguma linha Espero não haver gentes fulas Como aguardam nas filinhas.

O Fim

Vim aqui fazer a declaração: Para mim o abstracto mundo acabou, Aquele estranho que meu eu viu Insistente do escuro que aprofundou. A superficialidade rege o mundo Na consequência resulta curiosidade Acontecimentos de importância absurda Afecto dos sentidos da realidade? No fim do fim o futuro impossível, Acontece! Toda a possibilidade outrora negável é real! No ir abaixo a natureza por acções rejuvenesce Tornando a conclusão das acções longe do final. Será ele algo semelhante a ela? Pergunta tal com resposta infernal Infernal pois não há forma de saber Só no dia intitulado para tal…

Para não ser só textos...

Imagem
...Resolvi colocar uma montagem (muito básica e parva eu sei) que fiz no photoshop.

Cidade Urbana

Cidade das casas modernas, Paredes por pessoas estragadas Carregas os passeios infinitos Das cansativas caminhadas. Raios de Sol e chuvas árduas suportas Também os vistos nas poças de água, Sem um único resmungar no dia-a-dia Reflectes a tua enorme e sentida mágoa. Foste criada pela nossa raça A tal que odeia a natureza. Odeio o teu ar de desmazelo Reflectes bem o nosso egoísmo Na grandiosa e feia pureza. Somos seres extremamente hipócritas! A nossa criação não prezamos nem cuidamos, Em busca de inexistente contentamento Destruímos tudo de que um dia gostamos. (O 1º de 2011! Obrigado a quem ajudou na correcção.)