Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2010

Descança em paz, António Feio...

Desta vez não vos deixo um texto meu, deixo uma mensagem deixada por um homem falecido à apenas 1 hora e uns minutos... Espero que tenhas uma merecida paz, grande e eterno actor.

O planeta bizarro

   Naquele planeta bizarro todos os seres aparentam ser felizes, os seus trabalhos eram feitos com uma imensa alegria e nem sequer chefes ou pessoas de maior hierarquia havia necessidade de existirem. Todos eram iguais e quando algum problema surgia, por mais pequeno que ele fosse, agiam todos em comunidade para encontrar a solução.    As árvores eram amarelas esverdeadas que contrastavam com um chão azul claro que de tão limpo e estimado que estava qualquer semente plantada dava frutos, frutos tão saborosos que nem sequer o paladar humano consegue usufruir de todo o sumo suculento ao seu máximo. O céu era laranja e apenas uma vez de muito em muito tempo se faziam as noites que para eles eram um terror autêntico lançado através de um feitiço dos vizinhos planetas invejantes da sua felicidade.    Claro que não existe regra sem excepção, debaixo da água daquele aparente feliz planeta existiam seres revoltados por serem completamente infelizes. Eles possuíam poderes inimagináveis pois c

Duvidas?

Das minhas já duvido tão incertas elas são… Que já me perseguem até há minha exaustão… Mesmo que o meu cérebro mande vontade própria elas têm… E no meu pensamento elas prendem até acordado me mantêm… Da certeza eu preciso para o meu pensamento incerto; De uma presença necessito para colorir o existente preto; Um texto incerto sobre as dúvidas escrevia até ser novamente interrompido pela dúvida incerta na minha cabeça...

O representante

   Todos os domingos me acordavam faltando 30 minutos para as 11:30 e a minha mãe me dizia: "Vai á missa!" - Naquele tom tão obrigante.    Eu ia, pois pensava que ali iria aprender algo…    Mas aprender de quem? De um homem que nos fala de um Deus bom que de bom nada faz?    Nem mesmo esse homem que tão bem diz daquele senhor sabe dar um bom exemplo de bondade...    Muitas vezes quando por certa rua ando, crianças brincam e riem pelas suas brincadeiras e palhaçadas ao seu lado é visível um grande edifício branco, se parece com um palácio de ricos que apenas olham para o seu umbigo...    E o seu dono? Quem é? É aquele homem que se diz seguidor de Deus cujo quer a bondade em todos os homens... Ele construiu aquele palácio com uma palavra que ele chama de fé como desculpa de ser bom para a comunidade...    Qual comunidade? Aquela que só a pode usar nos fins-de-semana para actividades que seriam muito melhores ao ar livre... Enfim mentiras usadas para esconder seu ego

O Ceu também ensina...

Para as nuvens brancas eu olho Elas sim me acalmam Naquele movimento suave me acolho Que discretamente a imensa luz destapam Elas sim são a imagem de mudança Do imenso cinzento elas aparecem E me enchem com a enorme esperança De uma enorme chama aparecer    Olhei mais atentamente e uma pequena nuvem se dividia, parecia que ela tinha vontade própria mas coitada passados uns meros minutos em pequenos pedaços ela se dividia até desaparecer por completo... Pobre nuvem, só queria a sua independência mas a sua inveja pelas nuvens grandes a fez desaparecer, tal e qual como os homens que se separam do que é realmente importante tentando repisar os outros sem sequer uma proporção do seu tamanho conterem... Pequena nuvem, espero que tu sirvas de inspiração para aqueles homens pequenos de todos os dias que da inveja vivem para que não desapareçam na sua insignificância e que mudem a sua atitude face ao seu pensamento naquilo que eles chamam de vida.    Agora as Nuvens de N grande ui..

Socialmente Crítico

Putos e pitas no poder como é que isto pode ser; O futuro está a morrer e os pais nada querem fazer... Precisamos de um stop JÁ! A esta estúpida geração em que mesmo os parentes próximos contribuem para a arruinação! Vimos portugueses pela selecção de vuvuzelas de mão em mão mas o que de bom todos temos eles nunca apoiarão... Precisamos de nos apoiar JÁ! Nesta vida sem emersão em que apenas o nosso futebol se encontra na nossa centralização! Vivemos da importação no supermercado pergunto: Como o poderam esconder? E quantos pensam: da arte vamos viver Mas aqui só há valor após morrer ou após o estrangeiro nos reconhecer... Precisamos de nos valorizar JÁ! Nesta vida sem imaginação em que mesmo o talento escasso se encontra na escoação! Vemos o nosso desespero a crescer e o nosso povo de esperança morrer... Assim como a nossa invertida evolução resultado da nossa antiga ilusão.

O Mudo que falava

Todos olhavam para ele e diziam "Ele não fala!" "Mas que misero aspecto." Todos o diziam e se contradiziam Se ele não fala-se o seu aspecto não existia, as suas marcas não seriam vistas, a sua expressão de tristeza não demonstraria nada... Aqueles olhos me contavam uma historia tão triste de uma vida que de tão triste que era os riachos agora por mim choram. Pobre mudo falante que tudo diz e ninguém o ouve De suas palavras faço a de todos os que merecem ser ouvidos Mas não te esqueças que houve alguém que te ouviu.

Vida sem vida...

Na vida me apodrecia, Na incerteza vivia, pensando que mais tarde morreria, Do amargo renascia, A grande amizade surgia... Mais tarde o sofrimento aparecia Tanto aquele desejo me apetecia Talvez ele me possuía... Nas Rimas tudo escrevi O que era vida sem vida Mas tarde descobri que o grande mal estava naquela raiz

O nada... não existe?

Nada? Será aquele vazio presente aqui? Mas esse vazio existe como pode ser Nada? Porque tu, Nada tão mas tão presente aqui estás? Já que não existes porque não desapareces? Bem Nada de ti estou farto Mas de mim tu tanto gostas, enfim pena de ti tenho será que sou tão importante para ti? Tu Nada, a mim não me és nada Na insignificância a tua morte vai doer Pois importância já tu acabas-te por perder Enfim do Nada o Tudo veio E de Tudo virá Tudo Mas do Nada não virá mais NADA.

A derrota vencida

No desespero te perguntei com sinceridade me respondes-te claro que bem não fiquei e sem saber porque mais tarde me comoves-te naquele momento na derrota estava ainda tentei lutar com o que restava no meu corpo até que dei em mim numa fraqueza que predominava e muitas feridas estavam causadas mas no fim de derrotado, tu estendes-me a mão e dizes: luta e eu perguntava: onde? com que objectivo? por quem? e tu por tuas palavras respondes-te: em qualquer lado, pela tua felicidade e por ti nunca me senti tão bem apesar da derrota, aliás quem seria aquele adversário? seria a infelicidade, a desesperança? apenas sei que ganhei um novo sentido para lutar e não foi o meu adversário que me ajudou a descobrir mas sim a amizade que me disse tais palavras e a ela digo: Obrigado