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A mostrar mensagens de abril, 2011

É Natural

"Reles e insignificantes objectos" Era meu pensamento de outrora Algo alterado em variados aspectos Como o visto na paisagem de aurora. O que não vemos? Vidas ali ocultas Como o vento esvoaçante numa folha Mostrando a natureza para uns morta Esquecemos: sua exercente forma nos olha. Ela é natural, nada humana. Desrespeito é o que o nós faz Criando as nossas invenções Humanas e igualmente, desumanas...

Coisas minhas

Há coisas que mexem. Há coisas que alegram. Há coisas que crescem. Há coisas que lamentam. As coisas possuem. As coisas assustam. As coisas pertencem. As coisas “absurdam”. Coisas para uns tudo. Coisas para uns nada. Coisas para uns obscuras. Coisas para uns claras. Sim são estúpidas coisas Com razão de ser ou sentir. Em lugares abstractos pousam Sem que alguém queira o vir.

A revolta das pastilhas elásticas (texto extremamente parvo)

Pastilha morango - Caras pastilhas, vamos vingar-nos dos humanos por todas as atrocidades que eles nos fizeram ao longo dos anos! Agora é que vai ser a nossa vez de os vender-mos como mercadoria, vesti-los de trajes ridículos e para finalizar violar sem piedade os seus corpos! Pastilha alperce - Mas isso é descer ao nível deles, temos que pensar num outro plano, afinal nós pastilhas ainda temos um cérebro viscoso e peganhento rico de açúcar. Pastilha morango - Mas merecem um castigo severo, quantas vezes não vemos as nossas camaradas esmagadas e coladas nos sítios mais desagradáveis? Já não bastava todo aquele ritual e nem um fim merecido nos dão... Chega este mal já nos segue ao longo dos anos, até parece que somos prostitutas escravas dos seres humanos, aqueles ridículos animais que acham melhores que tudo e todos, eles sim metem-me nojo com as suas estradinhas, casinhas pipis e carrinhos idiotas. Ainda por cima eles têm pés e não os querem usar! Pastilha baunilha - Então vamos d

Novidades?

Cansado dos dias Absolvido pelas noites, Perdesse do meu eu O monstro das cortes... Com as mentes que lia, Com mortes sem pontes E desejos indesejáveis Sobre seres dos entortes. Nada, só nada é o ocorrente Feitos sem faces, sem vitimas... Move-me o desejo de um seguir Seja para traz, para a esquerda Para a direita ou para a frente. São elas como cola, fixam solidamente No meu eu falso que muda lentamente.