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A mostrar mensagens de outubro, 2010

Moda

Muitos te seguem Ainda te veneram Outros te repelem Até de ti esqueceram. Tu defines a normalidade Mas os por ti vidrados originalidade lhes falta E na realidade nunca passam de uns anormais enfeitiçados. Que poderes mágicos tens? Quem te dá o maldito direito De nos retirar a originalidade? Como odeio o sucesso desse feito... Sem nos apercebermos te seguimos Alteras o nosso pensamento Nos quebras lentamente as asas Resultando em descontentamento.

Quem és, meu eu?

Nunca conheci tal pessoa; Todos os outros o podem fazer. Apenas a eles se afeiçoa E o conhecimento dele podem ter? Não direi como ele é Isso sim acontecerá de facto Porque não me dizes tu? Na minha mente é e será abstracto! Ele gosta de ser igual, Ele gosta de ser original. Mas afinal do que gosta ele afinal? Para o estudo dos seus factos Nem a si mesmo o eu se conhece; É escusado perceber os passados actos... O cérebro os seus limites favorece.

Ideias

Vidro transparente que as bloqueias Dás-me permissão para elas por ti saírem? Elas são as minhas pequenas princesas Tenta não as forçar a fugirem. Ordinária prisão deixa-me usar delas, Deixa-me mudar esse teu aspecto, Deixa-me viver com elas, Deixa-me possui-las com as suas vontades, Deixa-me... Ao menos esse tal direito divino me ser dado. Oh porque és divino? Assim não te posso ter… Controlo total me é negado. As vezes a prisão tenho de conter e… Agora gostava de as ter como meu atrelado.

Viagens Mentalmente Vividas

De Roma parte de mim partiu. Ai as ideias a mente misturou e as fez trocadas... Sonhos quebrados aos quais eu sobrevivi Faces pelo pensamento desfocadas. Por Timor-Leste me fartei de viver, Sobrevivência assim não é para mim... Forçadamente graças a ti me vi crescer E por lá desapareceu a familiar face crua e tristonha. De seguida por Montejunto acelerei o passo Minhas enormes botas por ali caminharam. No final dele me separei... Poderá ter sido um atentado? Agora no Algarão vivo Por estradas agora preenchido... No passado uma superfície abatida Justa contigo foi a vida.

Sexo

Quando nos une Pode ser fabuloso, Separando na tragédia Igualmente; desastroso... Prazeroso, excitante e sincero Reflexo exagerado de tudo o já sabido? Ou divertida e frustrante mentira Que sonhamos nunca ter vivido? Nos lençóis o enlace ocorre Por vezes exterior melhor sabe, Para o lago as almas se olham Esperemos que a visão mostre a realidade. Amor num ponto surge a tua necessidade Esperemos que ele se porte convenientemente Bom convidado será ele? Aguardo que não sejas aquele nada presente. Os olhares pouco se cruzam Mas em cada intercepção Algo semelhante a uma bomba Na sua primeira e última explosão. ImpulsÃO, acelaraçÃO, AlucinçÃO e para finalizar a árdua separaçÃO  Os 4 ãos essenciais os denomino, Apenas um deles nem sempre é totalmente cumprido. Molho em seco desprezo Honesto e misterioso louvo, Adoro quando sentido E de o apreciar em louco... Nossos mundos se unem parcialmente A grande sonoridade é ouvida, As vezes pretendemos notavelmente Que a vontade de repetir nã

Merda

Nunca vi uma palavra tão discriminada Mas mesmo assim ela é popular E por muitos imensamente é usada. Tem o significado de necessidade fisiológica, De algo imensamente detestável E inúmeras vezes para expressar o ódio Será que tens um verdadeiro eu amável? Pobres coitados os que se comparam a ti Porque te chamam de Palavrão? Tanto em letras como em valor és tão pequena Nem sequer apresentas uma real razão. Não me leves a mal pois já te usufrui Orgulho momentaneamente sem querer o perdi E assim por agora me despeço de ti.

Consumidor de pastilha elástica

Usas a moeda de troca Rasgas o plástico repentinamente, Tiras o momentâneo sabor Para finalizar a cospes porcamente. Presavas tanto o real alimento, Agora veio a horrorenta moda E nela te perdes sem alento. Forças tanto um eu imaginário Ainda te lembras da realidade? Cometes tanto atentado Por vezes te desculpas com a maioridade. No entanto insistes usufrui-la Com suco salivar envolto, Por ti um dia te darás Sem qualquer tipo de conforto.