Plástico em Caixotes

Olha! Mas olha bem para a tua volta!
Não vês ou só não queres ver?
O que a algo te faz parecer?
Ou apenas o que te molda?

É mais certo que o certo já se perdeu
O que em certo ponto escureceu
Amamentando o global lar esmorecido
Tornando-se algo pior que aborrecido

Chega o ponto próximo da linha!
Expressando o arco em limiar de fuga
Largando o amor próprio em loucura
Escavado em becos alquémicos

Venha então agora a doce amargura
Engraçado quando esta não perdura
No travesso de encavacados trastes
Caindo em penhascos de tortura

São os plásticos em caixotes
Invertidos aclarandos de perspectiva
Vêm sardinhas enlatadas de espeto
Transformando o triste fresco
Em alegria de falsas semelhanças.

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