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Plástico em Caixotes

Olha! Mas olha bem para a tua volta! Não vês ou só não queres ver? O que a algo te faz parecer? Ou apenas o que te molda? É mais certo que o certo já se perdeu O que em certo ponto escureceu Amamentando o global lar esmorecido Tornando-se algo pior que aborrecido Chega o ponto próximo da linha! Expressando o arco em limiar de fuga Largando o amor próprio em loucura Escavado em becos alquémicos Venha então agora a doce amargura Engraçado quando esta não perdura No travesso de encavacados trastes Caindo em penhascos de tortura São os plásticos em caixotes Invertidos aclarandos de perspectiva Vêm sardinhas enlatadas de espeto Transformando o triste fresco Em alegria de falsas semelhanças.

Antes fora folha, agora é nó e um dia será árvore

        Ele, o ser, perdeu o rumo da caminhada não porque não tem por onde caminhar mas sim porque tem tanto caminho por onde escolher que uma única escolha nunca será acertada.          Este coloca-se agora na posição de outrem e esquece quem é, mas e depois? Será que a maioria está certa e nem precisa de fazer a escolha de arriscar ou tentar fazer o próprio trajecto?         Algures no meio da iniquidade deste existe uma pequena fonte de solvência semelhante ao riacho que preenche a musculosa e viscosa massa cinzenta capaz de se perder em si quando pensa que a complexidade é nada mais que um caminho em que o tamanho poucas vezes importa desde que se chegue lá de forma radiante sucedida não falsa para que a sanidade mental seja inversamente proporcional ao estado de maturidade física.          Nós e nós estão a ser dados até que ele ...

Vamos jogar xadrez!

"Hahaha olhem para mim Aqui com o meu tabuleiro Relez pião serves o fim Tudo a troco do meu dinheiro Hahaha olhem para mim Inchado estupor cheio Sentado num reino de marfim Excrementando aqui no meio Não olhem para mim, Não! A ser um eu foleiro Dando gargalhadas de cão Estragando a vida do ser pioneiro"

Conclusões de madrugada

Cama, aqui tu chegavas Cabeçadas pesadas suportavas Passados pesados lembravas Cheios de esperanças... Mortas! Aqui já o errado perdeu as bases das amarras, o certo mais errado é Ciclicamente estou deslocado de tudo, todos, sempre em volta do abismo em que a vida nada quer recompensar e quando o tenta nunca é na altura certa Sim existem catástrofes, sim a mulher de n anos morreu de n coisa, mas serei má pessoa por ser tão indiferente? Ou apenas mais um robo da sociadade que tanto odieio? Voltando à cabeça... Agora? Tempestosamente cais! Escrementando em volta nos tais Abismos oriundos dos materiais Conscienciosamente somos apenas mortais Aprendendo todos os dias morais Que em nada pesarão nos sinais Em que nos perdemos de sermos normais.

Praxe: mas afinal o que é isto?

Como muitos sabem nos últimos tempos tem havido uma polémica enorme sobre o que são as praxes e que forma de integração a mesma é. Bem quando entrei na actual faculdade a que pertenço fui sempre com receio e medo de ser explorado mas sempre com o pensamento: se houver algum abuso desisto de imediato! Nós, acima de tudo, somos pessoas e o respeito próprio é algo que deve estar sempre em primeiro lugar quer seja no trabalho, na faculdade, na escola... enfim na vida! Para minha grande surpresa isto nunca aconteceu. Houve uma altura que nos mandaram subir em conjunto as escadas em "fila pirilau" esta que consistia nada mais nada menos que colucar uma das mãos por baixo das pernas de forma a passar para o colega de trás e a outra mão agarrava na do parceiro à frente, este que se encontrava na mesma posição que eu assim como o que estava atrás. Sem problema pois afinal o que estou a fazer de diferente de todos os meus colegas do meu ano? Mas este assunto não fica por aqui pois enq...

Sentido != Vida != Vácuo

Tantos e tantos filósofos se questionam e questionaram sobre o sentido da vida... (In)felizmente não existe qualquer sentido lógico ou algorítmico para tal facto nem digo que isto seja o sentido da vida mas pelo menos faz parte dela. Sempre que penso nesta desigualdade a imagem de um homem com um jarro na cabeça em que a água não cai pelo simples facto de fazer vácuo. Vamos pensar neste jarro como sendo um perfeito símbolo feminino: sempre que tento tirar da cabeça o dano é mais que obvio: acabo molhado. O grandioso problema em volta disto é apenas um: onde encher o jarro de forma natural sem rio, mar ou água canalisada? Há quem pense que o abanar do pessegueiro das proximidades dá um enchente àgua da chuva de grande qualidade mas está longe de criar vácuo. Outros ainda têm a ideia revolucionária de tentar nas proximidades da estrada nas suas poças de água, é uma droga cara monetariamente e/ou psicologicamente. Agora achar água de qualidade consumível? Há quem procure mas nem a pr...

Meio ser

        Estou ali, aqui, e desapareci, era alguém desfigurado de presenças polidas de madeiras secas e gastas, fracas, inúteis e fogosas.         Sentia a iniquidade de beldades sujas de remela, como as das lágrimas suadas pela latejante porta ruidosa que soa metamorficamente à tendência do acto de procrastinar o presente...         "Será que sigo? Será que fujo do presente e viajo para o futuro? Ou será que o futuro é o presente e o presente é só um mero passado já planeado por uma entidade organizacional terrorista que abastece o mundo de sumo negro ilusional de sensações falsas com composto social verdadeiro às suas origens?"